sábado, 19 de janeiro de 2008

A matança dos «inocentes», segundo a História do Senhor M. Lima (parte I)

De: HEROISdoMAR [mailto:heroisdomar@vozdecardigos.com]
Enviada: quinta-feira, 17 de Janeiro de 2008 13:16
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Assunto: Matança dos Inocentes!

Matança dos Inocentes!

Meu Coronel Luís A. Fraga

Acabo de ler o seu artigo, que tem como pano de fundo, a polémica à volta do confronto entre o Rei de Espanha e o candidato a presidente vitalício venezuelano, o pró-totalitário Hugo Chevez.
Ficamos sabendo que o Sr. é um adepto do sistema republicano, o que é natural, bem como um agnóstico. Talvez por este facto, manifesta uma desilusão por tudo; o que compreendo, lamento, mas não partilho, pois sendo Cristão, acredito na VIDA ETERNA, razão pela qual, a esperança em mim nunca definha, embora tenha momentos de desilusão..., mas "tudo vale a pena quando a ALMA não é pequena"!
Quando fala da república em Espanha, do Gen. Franco, etc..., embora assim tenha sido, manifesta uma visão distorcida, pois só vê aquilo que lhe convém! -Se assim não fosse, teria em conta os seguintes factos (entre muitos mais):

o Gen. Franco foi obrigado a intervir, a fim de por cobro ao ambiente de ódio e de barbárie criado pelos democratas republicanos, não o fez por caprocho ou ambição pessoal;
os democratas republicanos podem ter ganho as eleições, mas será que o fizeram de forma honesta e legítima? -Ou foi à custa (como habitual), de fomentarem o ódio entre as pessoas, prometerem igualdade, fraternidade, ect... (para não cumprirem, enganando os Espanhóis, como cá também fizeram)? -Onde assenta a legitimidade de que fala? -Recordo-lhe, que o socialista Hitler, também chegou ao poder através de eleições e ... teve o apoio popular para fazer muito daquilo que fez. Concorda?? -suponho que não!
a legitimidade, tem que assentar forçosamente numa base MORAL, que passa pelo respeito dos outros e uma recta intenção/honestidade; caso contrário, é uma farsa e legitima todo o tipo de comportamentos, conforme já referi;
a república que defende, assassinou em Novembro de 1936, cerca de 12 mil espenhóis em Paracuellos de Jarama, sendo chefiados pelo democraata Santiago Carrillo, líder do PCE;
além desta matança, e mesmo antes de serem poder, razão porque o Rei Afonso XII abdicou, é que eles, como é apanágio de muitos democratas republicanos, já tinham lançado a confusão, a desordem com assassinatos de opositores, sacerdotes, monárquicos ou pessoas simples que não comungavam dos seus ideais;
o Papa, Bento XVI, beatificou há pouco tempo, cerca de 500 mártires da fé, gente (muita dela, camponeses) que foi assassinada somente por não abdicarem da sua fé, da sua forma de pensar; mas muitos milhares poderiam ser referidos, pois foram assassinadas de forma caprichosa, somente por não comungarem das mesmas idéias. Anteriormente, já o Papa João Paulo II, tinha beatificado diversos mártires, entre os quais um cigano de apelido "El Pele", assassinado pelo republicanos, somente porque se recusou a pisr a a cuspir no crucifixo que trazia ao pescoço!
cá em Portugal, os métodos foram os mesmos, só não tiveram a mesma forma violenta, porque, para o bem e para o mal, nós não somos extremistas (nem sanguinários) como "nuestros hermanos" . Recordo-lhe que em Portugal, os democratas republicanos não conquistaram o poder de forma legítima (razão pela qual não pode criticar o Franquismo), mas criaram uma onda de agitação e calúnia da Família Real, assassinaram cruelmente o Rei e o Principe-herdeiro, roubaram, assaltaram Igrejas, Conventos e as casas daqueles que se lhes opunham, além de terem violado e assassinado religiosos(as), caso do Bispo do Porto, D. António Barroso (de quem não se fala, a censura não deixa), eliminado pelo democrata Afonso Costa, bem como expulsado o Cardeal de Lisboa, D. António Mendes Belo, etc...- Por estas e outras, quando ouço falar de D. António Ferreira Gomes, esquecendo propositadamente o seu antecessor, penso: como é possível ser-se tão cobarde e rancoroso, fingindo indignação pelo cercear das liberdades da Igreja, quando o objectivo único, é o ataque ao Estado Novo!

Comparando as duas formas de regime, embora nenhuma seja perfeita e havendo gente decente no seio republicano e gente malandra no Monárquico, considero que o saldo, aqui e noutros Países, e francamente positivo nas Monarquias e superior ao republicano. Basta considerar que o Herdeiro, é preparado para desempenhar as funções "a Bem da Nação", enquanto que em república, qualquer um pode ser Chefe de Estado, tenha ou não capacidades para tal, o Rei é independente de lóbies, grupos de pressão, não deve favores a estes ou áqueles, mas somente à Nação! Acresce, que a Monarquia é menos dispendiosa do que a república, o que é natural: o Rei, pela sua educação, instrução, ambiente e bens materiais herdados, não tem precisão de entrar em jogads de saque à nação, como acontece com os republicanos, pois muitos não passam de gente ressaibiada e gananciosa, com inveja da Realeza (onde só vêm privilégios, mas não deveres) e vontade de a imitar, como fizeram os socialistas em relação aos burgueses/capitalistas, nomeadamente em Portugal, no pós 25-; está lembrado? No nosso caso, até já tivemos um presidente pedófilo ( I.ª república), um que pisou a bandeira portuguesa (em 1973, quando o Presidente do Conselho, Marcelo Caetano foi a Londres), outros participaram na barbárie que foi a "independência" do Ultramar Português, etc... e o último, numa atitude de falta de verticalidade e de independência de poderes, aceitou a Lei que permite a Matança dos Inocentes! É a falta da tal "Educação de Sangue (ou de berço)" de que há uns anos me falou (curiosamente) uma comunista!
Em suma: Deus, Pátria, Família e Rei, deve ser o lema de todo o Português que preza Portugal e tem orgulho no seu Grandioso passado, orgulho nos milhões de Portugueses que labutam por esse Mundo fora, sendo os Grandes Obreiros de boa imagem que temos, e sobre a qual já ouvi vários testemunhos, e que está de olhos postos no futuro, com Fé, Esperança e Caridade.
Cordialmente
M. Lima

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