Quinta-feira, Março 16, 2006
Attack can win in 1945
Na herança do "Vizinho Soares", também me calhou esta obra de Max Werner, intitulada "A Batalha Decisiva"("Attack can win in 1945" no original). Um documento histórico brilhante que escapou ao filtro do Estado Novo e foi publicado em 1945.
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Esta obra mostra que não é necessário ter sido educado em ambiente castrense, é possível nunca ter frequentado a Kriegsakademie, os altos estudos de Paris, nunca passar por West Point nem por Sandhurst, para se ter conhecimento profundo sobre matérias militares. O estudo da guerra é uma matéria fascinante apesar de a mesma ser algo a evitar, mas o seu estudo, reflexão pode ser decisivo num futuro em que a paz esteja em primeiro plano.
Esta obra mostra que não é necessário ter sido educado em ambiente castrense, é possível nunca ter frequentado a Kriegsakademie, os altos estudos de Paris, nunca passar por West Point nem por Sandhurst, para se ter conhecimento profundo sobre matérias militares. O estudo da guerra é uma matéria fascinante apesar de a mesma ser algo a evitar, mas o seu estudo, reflexão pode ser decisivo num futuro em que a paz esteja em primeiro plano.
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Max Werner, investigador de espírito espartano, a par de Sun Tzu, Napoleão, Clausewitz, apresenta-nos, em 1943, antecipações que se confirmaram rigorosamente.
Max Werner, investigador de espírito espartano, a par de Sun Tzu, Napoleão, Clausewitz, apresenta-nos, em 1943, antecipações que se confirmaram rigorosamente.
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A edição é bem velhinha, da Editorial Século e, como já enunciei, foi editado em Portugal em 1945. De facto, é um grande documento da Segunda Guerra Mundial.
A edição é bem velhinha, da Editorial Século e, como já enunciei, foi editado em Portugal em 1945. De facto, é um grande documento da Segunda Guerra Mundial.
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Dentro deste tema de reflexão militar, remeto-vos para um texto que retirei do "Abrupto" de Pacheco Pereira:
Dentro deste tema de reflexão militar, remeto-vos para um texto que retirei do "Abrupto" de Pacheco Pereira:
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"Durante a malograda intervenção britânica para apoiar a Grécia face à invasão italiana, os ingleses mandaram na sua força expedicionária um número significativo de oficiais que eram professores de Oxford e Cambridge, ou arqueólogos , especializados na Grécia clássica. Estes académicos deram notáveis e valentes militares, muitos deles nas forças especiais. Havia, no entanto, um pequeno problema: todos falavam ou conheciam o grego clássico e havia cenas divertidíssimas quando tentavam falar com os gregos de hoje.".
"Durante a malograda intervenção britânica para apoiar a Grécia face à invasão italiana, os ingleses mandaram na sua força expedicionária um número significativo de oficiais que eram professores de Oxford e Cambridge, ou arqueólogos , especializados na Grécia clássica. Estes académicos deram notáveis e valentes militares, muitos deles nas forças especiais. Havia, no entanto, um pequeno problema: todos falavam ou conheciam o grego clássico e havia cenas divertidíssimas quando tentavam falar com os gregos de hoje.".
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A história militar tem destas coisas...
A história militar tem destas coisas...
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