quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Poema sobre a Recusa - Maria Teresa Horta

Assunto: UTOPIA?...
Data: 11/Fev 15:20
QUERO CANTAR COMO UM DIA, NA RUA, NO MEIO DE TODA A GENTE.AO OLHAREM VIAM FOGO, ÁRVORE DE RAÍZES FUNDAS, A ASA DE UMA ÁGUIA,MAR SOANDO, O AMOR EM FESTA, CRIANÇA RINDO NO ÚTERO, ESTRELAS NO CÉU AO MEIO DIA,SOL E LUA LADO A LADO, FLORES BROTANDO DO BETÃO NO MEIO DE TODOS OS CARROS, SINOS CANTANDO A HORA, E MEUS BRAÇOS ABRAÇANDO TODA AQUELA MULTIDÃO...E TODOS ME ACOMPANHAVAM SAUDANDO A VIDA...TÃO DIFERENTE, TÃO VERDADE! VOARAM PELO AR SORRISOS, DERAM-SE AS MÃOS EM IMPULSO DE IRMANDADE, DE MAGIA. TODOS SE JUNTARAM CANTANDO A UMA SÓ VOZ, AZUL, PELAS FADAS ENCANTADA...E A TERRA DEU UM PASSO NO RUMO DO INFINITO...NOVA ERA COMEÇARA. TUDO O QUE LUTEI NA VIDA, MESMO ANDANDO SOBRE ESPADAS, ESTAVA ALI E AGORA...SORRIA QUANDO ACORDEI...VALE A PENA ACREDITAR, QUE É MUITO MAIS QUE ESPERANÇA... É PERDER E REINICIAR...NOVO INÍCIO, MELHOR FIM... E A CERTEZA CANTANDO, NO FUNDO DE CADA UM, QUE NO FUTURO....A UM PASSO...ESTÁ ESSE DIA ESPERANDO...SABEMOS...CHEGAMOS LÁ!...EM ANEXO UM BEIJO!
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 Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5)
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POEMA SOBRE A RECUSA
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Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
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nem na polpa dos meus
dedos
se ter formado o afago
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sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
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sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva
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Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
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minha raiva de
ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda
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MARIA TERESA HORTA 
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