re.visitando filipe chinita|'civilização' comunista | 09 abril 2016
.
'civilização' comunista.
um dia
se não morrer.próximo
apenas com todos os escritos/poemas
que já sobre a definição de comunismo
e do humano.comunista
escrevendo fui
ao longo de toda
a minha
inteira
vida.
só
para vos provar.em poesia.
que o comunismo
virá!
e com ele
esse.outro.humano.
futuro!
que não serão mais
do que outros
de nós.
que nunca viremos
a conhecer.mas existirão.
em contínua busca
de uma perfeição
interior e
social.
com o outro.os todos os outros.
livre e conscientemente.
em que
o que é meu é teu.
e o que é teu
é meu.
e assim todos.e o todo.
sem mais 'meu'
nem 'teu'. tudo
nosso!
será
.
o mundo será então
a paz e o amor.no
desabrochar
enfim
humano!
de todos os nossos
individuais talentos.
no colectivo.
sem ciúmes.invejas.ou dores de corno.
conscientes que da liberdade do outro
e nossa! estaremos.
esgotados
que nas humanas cabeças e corações
há muito e para sempre!
estarão o teu
e o meu.
pois que de há muito só procuraremos
em individual.e em colectivo
o bem comum.
que tudo comum
nos será.
apenas não a intimidade.
e assim andaremos pelo mundo
de unidas mãos e
frontais olhares.
e
tudo nos terá
a
transparência
do vidro
.
seremos outros
mui melhores!
do que ora
somos.
mas não sei porque vos espantais.
porque desde o princípio
da humanidade
que sempre
assim
foi
.
ou ainda por ventura estais
de sílex contra sílex
procurando e
encontrando
enfim o
fogo
.
e o quanto isso.no entanto
determinante para
a humanidade
(nos)
foi
.
fj
ao agora
.
a mim
o que me interessa
é a avançada modernidade
sensível e inteligente.num todo uno.
como enchurrada das emoções.do pensamento
de um maiakovski e de um brecht
em sempre construção
política poética
e filosófica
da vida
e não o constante voltar
atrás das rimas
de um tempo.
interessa-me
a vibração estilhaçante do ritmo
e não a facilidade do
som que procura
o seu igual.
eu sou
por todas as diferenças
da natureza e da vida
e assim.também
na poesia.
que mesmo nas partes
sempre eu busco
o todo!
e só escrevo
o que se me arremessa
da mente ao sangue.
e deste à
pele.
e só escrevo
a mais inteira verdade.de mim.no outro.
pelo menos assim.e aqui
sempre a/o/os intento
buscar
.
fj
ao agora.
de me ir banhar o corpo.
este sem o qual nada escreveria.
caso não existisse física e i.material.mente
09 de abril de 2016
imagem: pintura de Álvaro Cunhal
Sem comentários:
Enviar um comentário