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Patxi Andion (n. 6 de outubro de 1947 em Madri). Trata-se de um cantautor, músico e actor espanhol. Tem participado em alguns filmes espanhóis dos anos 1970 e é conhecido fundamentalmente por seu labor como cantautor.
Biografia
Patxi Joseba Andión González nasceu em Madri o 6 de outubro de 1947 e  ainda que suas raízes bascas (Sua origem paterno navarro e alavés o  materno) marcariam sua vida, a educação que recebeu na capital influiu  poderosamente em manter um espírito universalista. Seu interesse pela  música começou no seio de sua família. Sua mãe cantava  extraordinariamente bem e possuía uma voz excepcional. Foi tentada  várias vezes para iniciar carreira profissional, mas ela nunca quis que  sua condição artística saísse do âmbito pessoal e familiar. Sua avó  materna foi soprano em companhias aficionadas tendo actuado no Teatro  Real de Madri, as Vermelhas de Toledo ou o Liceo de Barcelona, entre  outros. 
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Patxi estreou-se em público aos cinco anos, em Rádio Madri  (Corrente SER) interpretando o papel do menino Jesús em uma obra de  rádio teatro e cantando uma canção de moda então, “A Fonte do Avellano”.  Na adolescencia tocou em grupos de rock como Os Camperos, Os Silvers ou  Os Dingos. Já nessa altura possuía o vozarrón que mais tarde fá-lhe-ia  inconfundível, mas naqueles tempos de vozes edulcoradas, significou uma  limitação já que não lhe deixavam cantar no grupo por ter voz de negro”,  e até a popularización dos discos de Ray Charles e outros como o, não  lhe deixaram o microfone. «Tocávamos clássicos como A Plaga, O Rock do  Cárcere ou Popotitos. Aquilo era divertidísimo. Lembro-me das primeiras  actuações. Ainda levava pantalones curtos e me mudava de roupa em  qualquer lugar para sair ao palco. » Conta. 
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Cedo começa a compor desde sua inquietude cultural, social e  política. O que mais tarde definir-se-ia como canção de autor. Talvez  como o mesmo diz, pela ânsia «de estar comprometido com a única coisa  com a que se pode um comprometer: A dúvida». 
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O Pai de Patxi, republicano de esquerdas sofreu cárcere durante  anos e nesse ambiente, é onde se começa a forjar a consciência social e  política de Patxi que se desenvolve mais tarde no meio de uma  organização revolucionária de esquerdas que lutou contra o franquismo, o  FRAP. Em consequência desta militancia, várias vezes está a ponto de  ser detido pela polícia política do regime e após uma redada na que caem  vários militantes, decide passar a fronteira a França, onde ajudado  pelos serviços de acolhida dos espanhóis exilados, começa um exílio na  França que marcar-lhe-á para toda sua vida. 
Sua experiência na França com mal 19 anos, foi trascendental pois  foi testemunha do revolucionário Maio do 68 parisiense. Ali, começa uma  vida bohemia onde começa a cantar em Caves do bairro latino. Entre  tantas direcções de acolhida, viveu na rue Gay Lussac, que foi das  primeiras em ser cortada pela famosa revolta estudiantil. Segundo o  mesmo, foi uma experiência inolvidable em todos os sentidos. Vivia, como  seus colegas de exílio, na mais absoluta das indigencias. Plagado de  ladillas e blenorragia. A mais baixa das bohemias. “Em um dia, fazendo  tempo para deitar na casa na que as camas eram ocupadas por rigorosa  ordem de oito horas, passei pela rue Monsieur Lhe Prince e me parei em  um lugar chamado A Candelaria (Música Latinoamericana e espanhola)  anunciava na porta. O dono resultou ser de San Sebastián e basco  parlante pelo que a relação se estabeleceu rapidamente. “Comecei tocando  os bongos para seu passe de música latinoamericana e em um dia que me  ouviu cantar me contratou. Fazia três sessões diárias e pagavam-me 25  francos o que me dava para dormir, mas não para comer”. 
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Pouco a pouco vai introduzindo nos ambientes de esquerda e começa  a cantar em célebres “Caves” como L’Escale ou A Contrescarpe. A ideia  do exílio permanente faz-lhe promover uma investigação para conhecer as  consequências de sua hipotética volta a Madri. À Candelaria chega Félix  Vitrie, o grande empresário promotor de Georges Brassens e proprietário  do mítico teatro Bobino, onde cantam as grandes figuras da Chanson.  Propõe a Patxi actuar nele como vedette americain do programa de  Brassens. Lugar que no ano anterior tinha ocupado Serge Reggiani. E uma  prova seleccionada com discos Barclays. Mas Patxi já tinha decidido  voltar a Espanha para cumprir o serviço militar. 
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Em Madri, se reencuentra com Luís Eduardo Aute com quem tinha  compartilhado estudo em seus começos. Aute gravava pára RCA e  apresenta-lhe a Mari Trini. Cantautora recém chegada, como ele, da  França, para a que começa a compor canções. Em um dia, gravando uma  maqueta para ela nos estudos de RCA na Torre de Madri, sua voz chama a  atenção de Gil Beltrán, director geral da companhia. Propõe-lhe gravar  mas no meio das negociações cruza-se a gestão de um amigo da família.  Manolo escobar, que tinha sido cantor do grupo Os Sonor quem lhe  consegue uma entrevista com Carlos Guitart, director artístico de  Movieplay que lhe contrata para gravar seu primeiro disco. Era uma  aposta difícil. A voz rouca de Patxi e seus textos duros chocavam com um  público habituado aos intérpretes de canção melódica ou modos mais  convencionales como o próprio Aute ou Serrat. Ademais, Patxi tratava de  temas pouco comuns para aquela época, temas difíceis, espinosos. O  primeiro disco que editou foi um single com duas canções. Uma, saiu  editada já proibida para seu difusión pública (A Jacinta) e a outra  (Canto) seguiu o mesmo caminho aos quinze dias. Apesar disso, seu  irrupción no médio profissional foi impactante. 
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Pouco depois saiu seu primeiro LP: Retratos. Uma colecção de  canções sobre personagens que não eram estranhos à realidade daqueles  dias mas que não estando conformes com a “realidade oficial” eram pouco  “retratables” o que volta a pôr em frente à censura. Constante de seu  quehacer artístico até a chegada da democracia já nos anos oitenta. Na  portada do disco um texto avisa que três das canções são consideradas  impropias para passar pela rádio. São as duas anteriormente referidas  pertencentes a seu primeiro single e Os Decorados. O curioso é que, por  exemplo, Canto, carregava a culpa de ter um verso tão pouco ortodoxo  como: Canto à mãe que me parió e A Jacinta era a história de uma  prostituta. Em Rogelio conta-se a história de dois velhos colegas de  fadigas aos que a vida, a posição económica e social têm separado  irreconciliablemente. No Pipo ocupa-se de algo tão despreciable como um  cão vagabundo, enquanto na quem corresponda envia uma carta acusatoria. 
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Mas a censura, não só chegava do poder político. Também os  interesses económicos desejavam um Patxi que fosse um pouco menos Patxi,  para que fosse mais fácil, o vender, o ensinar, lhe fazer melhor  produto. Ainda que isso, era do todo impossível. Quiçá por essa conduta  auto imposta à hora de escrever canções, de seguir o rumo de sua vida e  sua carreira, seu legado não é tão do domínio público como o de outros  colegas, quiçá com menores méritos. «Nunca tenho feito isto a propósito.  Quando escrevi por exemplo Meu Niñez tão só o fiz pensando em como  tinha sido minha infância e em como fugi dela. Por isso quando essa  canção foi enviada à rádio para sua difusión. O director da corrente  mais importante disse que fá-la-ia número 1 se se lhe tirava a palavra  “coño”, naturalmente só respondi que como toda obra artística, era o que  sentia que tinha que ser. E ponto.» 
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Entre esses dois temas: Canto (incluído em seu LP de estréia) e  Meu Niñez, editado em 1978 e que fazia parte do Cancionero Proibido, um  excelente disco, vetado pela maioria das correntes comerciais, Patxi  viveu sua etapa de maior actividade musical, durante a qual editou um  total de dez discos. Possivelmente, foi o seguinte LP e o último com a  companhia Movieplay e Onze Canções Entre Paréntesis, que teve  verdadeiramente sua primeira grande repercussão comercial devido a temas  tão difíceis de esquecer como Samaritana ou Vinte Aniversário. Uma  canção inicialmente composta para Massiel. Enquanto, realiza suas  primeiras viagens a América, dando concertos memorables na Argentina,  Uruguai, Chile e México. 
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Em 1973, chega às lojas A Onde A água, que incluiria seu maior  sucesso popular: Uma Duas e Três. Segundo o mesmo confessa, é com o  calor do sucesso popular onde começa a se produzir um verdadeiro  sentimento de vazio, de desilusión. São demasiados obstáculos, demasiada  incomprensión e para que? «Não estava disposto a entrar nesse círculo  vicioso de discotecas e recitais em lugares absurdos que te vão  consumindo pouco a pouco. Tinha que encontrar uma saída. Não tinha  começado na música para isso. Os demais poderiam fazer o que quisessem  mas a acomodación não estava em sua credo. Ao princípio, as vias de  escape são musicais. Em Joxe maría Iparaguirre, patxi Andión’em era  percorre a marca deixada pela cultura basca em sua tradição familiar  gravando a obra do famoso cantautor basco do século XIX. Como o mesmo,  um homem a contratiempo. Em Como O Vento Norte afunda em sua vocação  poética produzindo temas de trascendencia universal como Pai.  Patxi é um homem de temperamento renacentista aberto, desprejuiciado e  curioso. Preocupado por sua melhora pessoal sem restrição de nenhuma  classe. Por isso, em meados dos 70, aproveita a oportunidade e inicia  uma nova aventura, com sua incursão no mundo do cinema. Ao princípio  conjuga ambas facetas: Em seu primeiro filme como protagonista O Livro  do Bom Amor reparte o protagonismo como actor com a dedicación da  composição da banda sonora do filme, para a qual adapta vários poemas do  Arcipreste de Hita. Uma experiência que repetirá, ainda que com menor  intensidade no futuro e que tinha começado adaptando o poema Che, Che,  Che do poeta José Agustín Goytisolo para o cortometraje do mesmo título  do cineasta Javier Aguirre no final dos anos sessenta. A partir daí e  durante vinte anos dedica-se alternativamente a ambos papéis. Por um  lado sua carreira de actor lhe granjea uma popularidade crescente  inclusive entre as pessoas para as quais só tinha sido “Um peludo que  protesta e grita”. Enquanto, grava e publica os discos, Viagem de ida,  Arquitectura e Amor Primeiro, nos que dá rienda solta a uma maneira de  compor a cada vez mais pessoal e exigente, apesar disso, consegue  sucessos rotundos como a canção Amor Primeiro, em cuja gravação colabora  com ele o grupo Mocedades e na que a mistura da doce voz de Amaya e a  rouca de Patxi é uma maravilha que lhe faz ser número 1 de vendas em  Espanha e vários países da América. Ainda assim, a exigência literária e  o inconformismo musical, unidos a seu irreductible compromisso social  fazem-lhe ir a contracorriente (como quase sempre) Para outros teria  sido muito fácil se adaptar ao gosto do momento e aproveitar seu  reconhecimento geral para vender discos. Ele, uma vez mais elege o  caminho difícil e segue adiante à margem das conveniencias sociais e  comerciais. 
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Quiçá, o auge de sua popularidade chegou com algo tão pouco  relacionado com sua carreira como seu casal e posterior divórcio 14  meses depois com Amparo Muñoz, Meu Universo e a quem conheceu no rodaje  do filme A outra alcoba, de Eloy da Igreja. Em consequência disso, seu  nome começou a aparecer mais nas colunas de sociedade que nas secções  culturais. Parecia que alguns não lhe perdoassem o se ter casado com uma  mulher que não era de seu meio e isso lhe enfrentou com os ambientes  onde tinha sido adorado. Mas quem tenha seguido a carreira deste  cantautor imprescindible sabe que como o mesmo diz em seu texto  Biografia interior: “Nunca estou onde se me espera nem faço o que se  espera que faça”. Patxi Andión é uma artista fosse do comum que só  atende a manter rabiosamente sua liberdade criativa e de consciência.  Patxi passa quatro anos sem editar discos e sua presença no cinema, que  parece um médio do qual já tem aproveitado o que lhe interessa, diminui.  Nesse momento em seu incansable capacidade por aprender e experimentar,  começa sua aventura de dois anos e oito meses como Che na ópera Evita,  que é um sucesso atronador e na que é nomeado por um grupo de cinco  jornais norte-americanos entre os que estão o New York Times ou o  Chicago Tribune como melhor Che do mundo. No que respecta a sua produção  musical ao termo de sua experiência na comédia musical, publica O  Balcón Aberto, um álbum com o que parece ir fechando um ciclo de  composição. Na televisão protagoniza séries como Página de  Acontecimentos, ou Brigada Central, ainda que dá a sensação que é um  caminho esgotado para o. 
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Durante sua época em Evita consegue o Doctorado em Sociologia  pela Universidade Pontificia de Salamanca, outro paradoxo nele,  agnóstico declarado. É convidado a dar um seminário na Universidade  Complutense e com isso inicia o caminho docente e pesquisador que  unir-lhe-á para sempre à Universidade. Primeiro como professor na  Faculdade de Ciências da Informação da Universidade Complutense de  Madri, depois como Decano Comissário da Universidade Camilo José zela e  desde 1999 como Professor Titular Numerario no departamento de arte da  prestigiosa Faculdade de Belas Artes da Universidade de Castilla-A  Mancha no campus de Cuenca. Durante seus primeiros anos na Universidade,  entre 1986 e 1996 mal se lhe ouve cantar em alguns lugares escolhidos e  só quando ele o aceita, limitando o aforo a 100 pessoas. Deixa de  editar discos ainda que é público que segue compondo e escrevendo  canções que se nega a ensinar aos demais. É um tempo no que parece que  sua obra olha para seu interior mais que nunca. O mesmo assegura no  final dos oitenta: «Eu cante em uma época na que considerava necessário o  fazer para dizer certas coisas que de outro modo não tinham a  capacidade de ser escutadas pelo grande público, apero isso agora tem  menos sentido. Não me sento na obrigação do fazer. A gente tem um acesso  cultural e social completo, ademais, quero educar a meus filhos,  ver-lhes dormir e levar ao colégio». 
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Será que se converteu definitivamente em um cidadão corrente  aquele que um crítico português uma vez definiu como ou homem que canta  como um guerreiro? Tinha chegado o momento que o mesmo tinha vaticinado?  Dizendo: “O instante em que minha obra se diluirá na gente como sangue  mestiza em tanto sangue. A cada vez mais ténue. Feita de todos.  Esquecido seu nome”. Talvez não tenha nada mau nessa atitude tão  ambiciosa de actividade, o problema reside no facto de que sua obra, uma  das mais interessantes e trascendentales da canção de autor em Espanha  dos últimos trinta anos fica escondida por trás dessas outras  actividades. Quiçá como algum crítico tem apontado, um objectivo  procurado pelo mesmo autor a quem o excesso de luz sempre incomodou. No  entanto, pode que essa mesma consciência de ver sua obra a salvo dos  grandes vaivenes da popularidade é o que lhe empurra a intensificar de  novo seu compromisso com a música, isso e o aparecimento de uma nova  geração de cantautores, na que alguns deles, mostram seu orgulho de  seguir a estela inconfundível da obra de Patxi Andión. O verdadeiro é  que sua obra, revisada pela nova geração adquire uma importância  incomparável. E reconhece-se-lhe seu empenho em não deixar de  reflexionar sobre certas coisas. 
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Em 1999, edita Nunca ninguém, um disco com duas canções inéditas e  várias de suas grandes canções revisadas, musical e poeticamente.  Grava-as com a Banda de Jazz acústico com a que actuava, acompanhado por  grandes instrumentistas que gravam seus próprios discos e não actuam  para ninguém, só eles mesmos à frente de suas próprias formações, como  Antonio Serrano, Miguel Ángel Chastang ou Guillermo Mc Guill. 
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Parece que é um caminho que lhe anima a seguir e de novo é  Portugal onde volta a reaparecer com um concerto multitudinario no  Colisseu dois Recreios em Porto. Portugal é um país com o que o  cantautor manteve desde sempre uma relação muito especial, seguramente  desde seus dois primeiros concertos, frustrados, nos que foi expulso do  país pela polícia política portuguesa e como o mesmo tem dito em  repetidas ocasiões. “Sacaram-me de Portugal, mas deixaram-me-lhe dentro  para sempre”. Patxi fala a língua portuguesa com bastante fluidez e  sente-se muito unido à cultura, a história e sobretudo à gente de Portugal. 
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Patxi nunca esteve atento aos prazos de edição de discos que suas  companhias de discos lhe obrigavam por contrato, é lógico, nenhum de  seu disco pudesse se ter feito com o nível de exigência que sempre se  impôs ele mesmo, em um ou dois anos. Sempre precisou de quatro ou cinco  anos para ter as canções precisas. Agora, quando se cumprem 40 anos de  seu primeiro registo discográfico Retratos, está a preparar um disco que  chamar-se-á Porvenir no que estarão incluídas algumas da treintena de  canções composta nos últimos cinco anos. São canções muito elaboradas,  cheias de lirismo e compromisso social, alguma delas, sem dúvida, será  outro monumento público da canção de autor, 
Nasceu em 1947, dizem os papéis que em Madri, ainda que sempre a marcaram seus ancestros bascos. Agora só esporadicamente ‘desempolva’ aquelas velhas canções que em um dia soaram como um mazazo em uma Espanha na que se tinha assumido em menor ou maior grau, e com as lógicas convulsões, a Serrat, a Raimon, a Llach... mas na que custou aceitar a Patxi. E é que ele não lhe procurava tanto como outros o duplo sentido ou a metáfora social a suas canções, nem escondia suas aspirações e frustraciones, nem estas estavam tão longínquas das do homem da rua... Mas fazia-o com uma voz tão sincera, não exenta de um tom de irónica mau leite, que tinha quem pensava que lhe podiam ter censurado até o mismísimo “Avemaría”, do ter gravado com aquele, seu inimitable estilo...
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“Nasci exactamente faz 21 anos e faz 21 anos que sou basco. Em  meu povo tinha uma igreja e oito tabernas. Aos dezassete dias dizem que  me trouxeram a Madri; aqui inscreveram-me. Comecei a estudar em Madri em  um colégio do que a mim me parecia uma grande cidade. Mal éramos  duzentos, parecíamos o elimino educacional de outros colégios. O éramos.  Éramos também sinceros, e nos ríamos dos professores. Rompíamos luzes e  cabeças, também atirávamos às garotas do cabelo. Mais tarde fumávamos  nos serviços. Ali nasceram meus primeiros pensamentos de consciência de  classe e meus primeiros ódios”... 
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Actualmente reside em Madri, é Doutor em Sociologia e como  Professor Titular Numerario do Departamento de Arte da UCLM, ainda que  não muito apreciado por seus alunos quem lhe reconheceram seu trabalho  com 6 expedientes disciplinarios, dá classes como de Comunicação  audiovisual, Produção, realização e operações artísticas e Produção  audiovisual prática na Escola Universitária Politécnica de Cuenca da  Universidade de Castilla-A  Mancha. 
Filmografía
- O livro do Bom Amor (1975) (actor e compositor). Codirigida por Julián Marcos e Tomás Aznar, baseada no livro de igual título do Arcipreste de Hita.
- A outra alcoba (1976) (actor e compositor). Dirigida por Eloy da Igreja
- Libertem provisória (1976) (actor e compositor). Dirigida por Roberto Adegas
- Caperucita e Vermelha (1977) (actor). Codirigida por Aitor Goirocelaya e Luis Revenga.
- Acto de posse (1977) (actor). Dirigida por Javier Aguirre, baseada no livro "Duas mães" de Miguel de Unamuno.
- Assassinato no Comité Central (1982) (actor). Dirigida por Vicente Aranda, baseada no livro de igual título de Manuel Vázquez Montalbán.
- Coração de papel (1982) (actor). Dirigida por Roberto Adegas.
- A rosa dos ventos (1983) (actor). Dirigida por Patricio Guzmán.
- As pícaras (1983) (Série de televisão, actor no episódio "A pícara Justina"). Série de televisão.
- Página de acontecimentos (1985) (actor). Série de televisão, dirigida por Antonio Giménez Rico.
- Puzzle (1986) (actor). Dirigida por Lluís Josep Comerón.
- A estanquera de Vallecas (1986) (actor e compositor). Dirigida por Eloy da Igreja.
- Brigada Central (Primeira temporada - 14 capítulos) (1989) Série de televisão dirigida por Pedro Masó.
- O sal da vida (1995) (actor). Dirigida por Eugenio Martín
- A virtude do assassino (1998) (actor e roteirista). Dirigida por Roberto Adegas, está baseada no livro do mesmo título escrito pelo próprio Patxi Andión.
Discografía
Longa duração
- Retratos. (1969)
- Onze canções entre paréntesis. (1971)
- Palavra por palavra. (1972)
- Possivelmente. (1972)
- A onde a água. (1973)
- José María Iparraguirre Patxi Andion'em era. (1973)
- Como o vento do norte. (1974)
- O livro de bom amor. (1975)
- Viagem de ida. (1976)
- Cancionero proibido. (1978)
- Arquitectura. (1979)
- Evita (musical). (1981)
- Amor primeiro. (1983)
- O balcón aberto.(1986)
- Nunca, ninguém. (1998)
Colaborações
- Poetas em Nova York (com a canção "Oda a Walt Whitman").
Singles
- Vallekas (1987). É o tema central do filme "A estanquera de Vallecas", foi sacado como um single promocional pela discográfica Dial Discos. Em 1998, no CD "nunca, ninguém" Patxi voltaria a interpretar uma nova versão desta canção que nunca foi editada para o público.
Livros
- Canções e outras palavras prévias (1980), da editorial Emiliano Escolar.
- Susan (todo está por viver) (1983), da editorial Nova Politécnica.
- A virtude do assassino (1998), do editorial Planeta.
- A caça racional (2003), editado pela Universidade de Castilla-A Mancha
Enlaces externos
- Audio [1].
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