Correio da Manhã
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O Prémio Cervantes, espécie de Nobel das letras hispânicas, foi atribuído ao mexicano José Emilio Pacheco..
Poeta, ficcionista, ensaísta, professor, Pacheco não é um patriarca das letras, nem está na primeira linha da ‘diplomacia literária’ muito em voga, e onde se misturam política, esquecimento e glória terrena – a sua "resistência contra a barbárie" é uma espécie de dogma contra a mediocridade dos políticos. Acontece que Pacheco é um dos maiores escritores do espaço ibero-americano (e ao qual é dedicada a cimeira insolúvel que decorre em Cascais) e um poeta que se aproxima do irrepetível. Curiosamente, em Portugal, é publicado (pela Oficina do Livro, e graças à insistência de Marcelo Teixeira) na coleção ‘Ovelha Negra’.
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Francisco José Viegas, escritor
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