Assunto: | OVELHA NEGRA |
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Data: | 29/Dez 16:31 |
SEMPRE FUGI A SER 'NORMAL'POIS ISSO NÃO É SER 'EU'.RETALHA, RECALCA, AMORDAÇA, IMPÕE, MOSTRA APENAS O CAMINHO JÁ POR TODOS CONHECIDO...ENFIM, MATA-ME EM VIDA QUANDO MEU DESEJO É VIVER.SOU ENTÃO A OVELHA NEGRA, A QUE VEM NA CONTRAMÃO, A QUE GRITA NO SILÊNCIO, UMA INSISTÊNCIA CONSTANTE, RELÓGIO SEMPRE PARADO,ÁGUIA QUE O CÉU ALCANÇA...SOU ALÉM DO QUE É PEQUENO, DA META QUE TODOS APONTAM...CONSTRUÍ MEU IDEAL.OLHAM PARA MIM? NÃO ME IMPORTO!ESTOU SÓZINHA? E DEPOIS? DEIXEM QUE ARREMESSE CORES PARA O CINZENTO DA VIDA, QUE PENSE QUE É POSSÍVEL TUDO O QUE O CORAÇÃO DIZ... REGRAS? SÃO MIL TESOURAS ESCONDIDAS...SÓ QUE NÃO VOU POR AÍ... MEU BARCO SABE DE COR OS CAMINHOS PROIBIDOS...CONHECE OS ATALHOS DA VIDA ONDE PASSO APENAS EU, E SEMPRE COMIGO Á PROA RUMA PARA LÁ DO IGUAL...EM ANEXO UM BEIJO! Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5) . NÃO ME IMPORTO COM AS RIMAS . Não me importo com as rimas. Raras vezes Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra. Penso e escrevo como as flores têm cor Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me Porque me falta a simplicidade divina De ser todo só o meu exterior . Olho e comovo-me, Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado, E a minha poesia é natural como o levantar-se vento . . ALBERTO CAEIRO . . |
Textos e Obras Daqui e Dali, mais ou menos conhecidos ------ Nada do que é humano me é estranho (Terêncio)
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Não me importo com as rimas - Alberto Caeiro
Etiquetas:
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