Entrevistas
Uma conversa sobre o Sermão do Bom Ladrão - Deonísio da Silva “entrevista” Antônio Vieira |
O escritor Deonísio da Silva é doutor em Letras, pela Universidade de São Paulo (USP), e vice-reitor de pós-graduação e pesquisa da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. Fez o mestrado em Letras na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem 31 livros publicados, entre os quais citamos Nos bastidores da censura (São Paulo: Estação Liberdade, 1989), sua tese de doutoramento, e os romances A cidade dos padres (São Paulo: Manole, 1986); Orelhas de aluguel (Rio de Janeiro: Guanabara, 1988); e Avante soldados para trás (São Paulo: Siciliano, 1992) (Prêmio Internacional Casa de las Américas), publicados também em outros países. Seus livros mais recentes são Os segredos do baú (São Paulo: Peirópolis, 2007) e A língua nossa de cada dia (São Paulo: Novo Século, 2007). Assina duas colunas semanais: a de etimologia, na revista Caras, e a de crítica de mídia, no Observatório da Imprensa. Seu próximo romance é Goethe e Barrabás, a ser publicado em 2008. Nesta entrevista, Deonísio “conversa” com Antônio Vieira, tendo como pano de fundo O Sermão do Bom Ladrão e o da Sexagésima, ambos proferidos pelo jesuíta em 1655. A introdução à entrevista é do próprio escritor que se faz repórter.
Introdução
O Paiaçu, o Grande Padre, como o chamavam os índios, há muitos anos habita minha casa, como tantas outras que têm biblioteca, e hoje residimos na Barra da Tijuca, no Rio.
Faz vinte e um anos que não o entrevisto. Por muito apreciá-lo, entrevistei-o apenas uma vez, em 1986, nas páginas de um romance, A cidade dos padres, no qual fez, como de hábito, a defesa dos judeus e dos índios, propôs a criação da Companhia Ocidental, da Companhia Oriental, a fundação de um Banco como o de Amsterdam, além de condenar a Inquisição, que tanto o perseguiu.
Sei que nossos irmãos portugueses o consideram uma de suas maiores glórias literárias de todos os tempos, ao lado de Camões. Mas, embora nascido em Lisboa, em 6 de fevereiro de 1608, filho dos fidalgos Cristóvão Vieira Ravasco e Maria de Azevedo, em 1614, aos seis anos, emigrou com os pais para o Brasil, onde veio a morrer, na madrugada de 18 de julho de 1697, aos 89 anos. Portanto, se Vieira é escritor português, Clarice Lispector[1] é escritora ucraniana.
Vieira acreditava piamente na volta de Dom Sebastião, pois, para Deus, nada sendo impossível, sendo necessária a volta do rei português, por que o monarca deixaria de voltar? Só porque tinha morrido pelas mãos dos mouros, na Batalha de Alcácer Quibir, na África? A morte não é motivo para interromper nada, a não ser esta vida terrena, um breve intervalo, se comparado com o tempo que Vieira permanece entre nós e, mais ainda, com a eternidade.
De seus perseguidores, diz certa vez o defensor do Quinto Império: “não me temo de Castela, temo-me desta canalha”.
Na biografia que dele fez André de Barros[2], apresentou-o como de “pequena estatura”, “cor morena”, “olhos sobremaneira vivos, que parecia cintilavam”. Disse também ter sido um gênio humaníssimo, urbano e cortês, de memória prodigiosa e grande erudição e de uma conversa arrebatadora no convívio com os colegas.
Nunca mais o tinha entrevistado, para não chatear o, mais que gênio, oxigênio. Mas, se a primeira entrevista fiz de livre vontade, para esta fui convocado por professores universitários que, sendo amigos, a eles não se pode deixar de atender.
Foram duas sessões de perguntas e respostas. Uma, em minha casa; outra na Universidade Estácio de Sá, onde trabalho. Ali o Padre Antônio Vieira é bibliografia obrigatória, não apenas no curso de Letras, mas numa disciplina de Língua Portuguesa, que é ministrada em todos os cursos. O Padre Antônio Vieira é imortal, pois é a obra, mais nada, que dá imortalidade a um autor.
Confesso que vacilei entre dois sermões para escolher o tema solar desta entrevista: o da Sexagésima, pregado em 1655, mas na Capela Real, ao passo que o do Bom Ladrão, no mesmo ano, foi pregado na Igreja da Misericórdia de Lisboa.
Encanta-me no Sermão da Sexagésima a força da palavra. Absolutamente genial ao manipular no melhor estilo barroco as sutis complexidades e semelhanças que vê entre o ato de lançar sementes na terra e palavras nos homens, ele abre com a parábola do semeador e conclui: “Veja o Céu que ainda tem na terra quem se põe da sua parte. Saiba o Inferno que ainda há na terra quem lhe faça guerra com a palavra de Deus, e saiba a mesma terra que ainda está em estado de reverdecer e dar muito fruto: Et fecit fructum centuplum”.
Contudo, nesta entrevista, limitei as perguntas ao Sermão do Bom Ladrão, de leitura sempre indispensável, porém, no Brasil atual, mais pertinente do que em outros tempos.
As perguntas são minhas. As respostas são dele e foram todas extraídas do Sermão do Bom Ladrão. Vieira falou muito, como é de seu costume, e eu pouco, pois quanto mais silencioso fico, mais aprendo com ele. Entretanto, é sempre preciso interrogá-lo, pois é isso que fazemos quando lemos um autor: fazemos perguntas e obtemos respostas, que levam a novas perguntas, em vertiginosas espirais. Ler, para mim precede escrever, beber vinho e ouvir música, quatro prazeres que muito prezo, três deles podendo ser usufruídos simultaneamente. Por isso, mesmo para um escritor, é mais importante ler do que escrever.
Vamos à entrevista.
Repórter - Todos os que hoje lêem seus escritos, destacam entre os que mais apreciam o Sermão do Bom Ladrão. Qual é a primeira idéia que o senhor nele desenvolve e ilustra com o episódio bíblico ali narrado?
Padre Vieira - Pediu o Bom Ladrão a Cristo que se lembrasse dele no seu reino: “Domine, memento mei, cum veneris in regnum tuum”. E a lembrança que o Senhor teve dele foi que ambos se vissem juntos no Paraíso: “Hodie mecum eris in Paradiso”. Esta é a lembrança que devem ter todos os reis, e a que eu quisera lhes persuadissem os que são ouvidos de mais perto. Que se lembrem não só de levar os ladrões ao Paraíso, senão de os levar consigo: “Mecum”. Nem os reis podem ir ao paraíso sem levar consigo os ladrões, nem os ladrões podem ir ao inferno sem levar consigo os reis. Isto é o que hei de pregar. Ave Maria.
Repórter - E a segunda?
Padre Vieira - Suposta esta primeira verdade certa e infalível, a segunda coisa que suponho com a mesma certeza é que a restituição do alheio, sob pena da salvação, não só obriga aos súditos e particulares, senão também aos cetros e às coroas. Cuidam ou devem cuidar alguns príncipes que, assim como são superiores a todos, assim são senhores de tudo, e é engano. A lei da restituição é lei natural e lei divina. Enquanto lei natural obriga aos reis, porque a natureza fez iguais a todos; e enquanto lei divina também os obriga, porque Deus, que os fez maiores que os outros, é maior que eles. Esta verdade só tem contra si a prática e o uso.
Repórter - E em que filósofo o senhor se apóia para afirmar que é preciso restituir o que foi roubado e não apenas perdoar o ladrão?
Padre Vieira - Santo Tomás. O qual é hoje o meu doutor, e nestas matérias o de maior autoridade: “Terrarum principes multa a suis subditis violenter extorquent, quod videtur ad rationem rapinae pertinere; grave autem videtur dicere, quod in hoc peccent, quia sic fere omnes principes damnarentur. Ergo rapina in aliquo quo casu est licita”. Quer dizer: A rapina ou roubo é tomar o alheio violentamente contra a vontade de seu dono; os príncipes tomam muitas coisas a seus vassalos violentamente, e contra sua vontade: logo, parece que o roubo é lícito em alguns casos, porque, se dissermos que os príncipes pecam nisto, todos eles, ou quase todos se condenariam: “Fere omnes principes damnarentur”. Diz Santo Tomás que se os príncipes tiram dos súditos o que segundo justiça lhes é devido para conservação do bem comum, ainda que o executem com violência, não é rapina ou roubo. Porém, se os príncipes tomarem por violência o que se lhes não deve, é rapina e latrocínio. Donde se segue que estão obrigados à restituição, como os ladrões, e que pecam tanto mais gravemente que os mesmos ladrões, quanto é mais perigoso e mais comum o dano com que ofendem a justiça pública, de que eles estão postos por defensores.
Repórter - Mas Santo Agostinho também condenou o roubo...
Padre Vieira - O texto de Santo Agostinho fala geralmente de todos os reinos, em que são ordinárias semelhantes opressões e injustiças, e diz que entre os tais reinos e as covas dos ladrões - a que o santo chama latrocínios - só há uma diferença.
Repórter - E qual é a diferença?
Padre Vieira - E qual é? Que os reinos são latrocínios, ou ladroeiras grandes, e os latrocínios, ou ladroeiras, são reinos pequenos: “Sublata justitia, quid sunt regna, nisi magna latrocinia? Quia et latrocinia quid sunt, nisi parva regna?”.
Repórter - O senhor, neste mesmo Sermão do Bom Ladrão, como costumava fazer em tantos outros, conta um diálogo ocorrido entre um pirata e Alexandre Magno, o rei da Macedônia que foi educado por Aristóteles. Que episódio foi este?
Padre Vieira - Navegava Alexandre em uma poderosa armada pelo Mar Eritreu a conquistar a Índia, e, como fosse trazido à sua presença um pirata que por ali andava roubando os pescadores, repreendeu-o muito Alexandre de andar em tão mau ofício; porém, ele, que não era medroso nem lerdo, respondeu assim. - Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? - Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza; o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.
Repórter - Mas não foram apenas autores cristãos que reprovaram o roubo e os ladrões. Sêneca disse que tanto faz ser o pirata como o rei; o resultado do roubo só muda em quantidade, causando muito mais repulsa os ladrões com poder.
Padre Vieira - Quando li isto em Sêneca[3], não me admirei tanto de que um filósofo estóico se atrevesse a escrever uma tal sentença em Roma, reinando nela Nero; o que mais me admirou, e quase envergonhou, foi que os nossos oradores evangélicos, em tempo de príncipes católicos e timoratos, ou para a emenda, ou para a cautela, não preguem a mesma doutrina. Saibam estes eloqüentes mudos que mais ofendem os reis com o que calam que com o que disserem, porque a confiança com que isto se diz é sinal que lhes não toca e que se não podem ofender; e a cautela com que se cala é argumento de que se ofenderão, porque lhes pode tocar.
Repórter - O senhor fala de muitos ladrões e de muitos tipos de roubos no Sermão do Bom Ladrão. Quais são os ladrões mais perigosos?
Padre Vieira - Os ladrões de que falo não são aqueles miseráveis, a quem a pobreza e vileza de sua fortuna condenou a este gênero de vida, porque a mesma sua miséria, ou escusa, ou alivia o seu pecado, como diz Salomão: “Non grandis est culpa, cum quis furatus fuerit: furatur enim ut esurientem impleat animam”. O ladrão que furta para comer não vai nem leva ao inferno; os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são outros ladrões, de maior calibre e de mais alta esfera, os quais debaixo do mesmo nome e do mesmo predicamento, distingue muito bem S. Basílio Magno[4]: “Non est intelligendum fures esse solum bursarum incisores, vel latrocinantes in balneis; sed et qui duces legionum statuti, vel qui commisso sibi regimine civitatum, aut gentium, hoc quidem furtim tollunt, hoc vero vi et publice exigunt”: Não são só ladrões, diz o santo, os que cortam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa: os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. - Os outros ladrões roubam um homem: estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco: estes sem temor, nem perigo; os outros se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam.
Repórter - Qual foi o filósofo grego, citado no seu aludido sermão, que disse que, quando os pequenos ladrões são punidos, quem os está punindo são mais ladrões do que eles?
Padre Vieira - Diógenes[5], que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu que uma grande tropa de varas e ministros de justiça levavam a enforcar uns ladrões, e começou a bradar: - Lá vão os ladrões grandes a enforcar os pequenos. - Ditosa Grécia, que tinha tal pregador! E mais ditosas as outras nações, se nelas não padecera a justiça as mesmas afrontas!
Repórter - Na Grécia Antiga, então, tão democrática, puniam os pequenos ladrões e nem levavam a julgamento os grandes. E em Roma, como é que era?
Padre Vieira - Quantas vezes se viu Roma ir a enforcar um ladrão, por ter furtado um carneiro, e no mesmo dia ser levado em triunfo um cônsul, ou ditador, por ter roubado uma província. E quantos ladrões teriam enforcado estes mesmos ladrões triunfantes? De um, chamado Seronato, disse com discreta contraposição Sidônio Apolinar: “Nou cessat simul furta, vel punire, vel facere”: Seronato está sempre ocupado em duas coisas: em castigar furtos, e em os fazer. - Isto não era zelo de justiça, senão inveja. Queria tirar os ladrões do mundo, para roubar ele só.
Repórter - Já vimos que o Céu foi inaugurado por um ladrão, ainda que o Bom Ladrão, título e tema deste sermão, pois Jesus, que morre crucificado entre dois ladrões, Dimas e Gestas, diz ao primeiro, que lhe pediu perdão: “hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”. É verdade que a roubalheira já começou com Adão e Eva? Afinal, o fruto do furto não foi apenas uma fruta, foi roubo de biodiversidade, de tecnologia e de ciência, pois nossos primeiros pais furtaram o fruto do conhecimento, da árvore da ciência do Bem e do mal, não?
Padre Vieira - Pôs Deus a Adão no Paraíso, com jurisdição e poder sobre todos os viventes, e com senhorio absoluto de todas as coisas criadas, excepto somente uma árvore. Faltavam-lhe poucas letras a Adão para ladrão, e ao fruto para furto não lhe faltava nenhuma. Enfim, ele e sua mulher - que muitas vezes são as terceiras -, aquela só coisa que havia no mundo que não fosse sua, essa roubaram. Já temos a Adão eleito, já o temos com ofício, já o temos ladrão.
Repórter - Mas eles pagaram caro pelo furto. Ou alguém mais também foi indiciado?
Padre Vieira - E quem foi o que pagou o furto? Caso sobre todos admirável! Pagou o furto quem elegeu e quem deu o ofício ao ladrão. Quem elegeu e quem deu o ofício a Adão foi Deus: e Deus foi o que pagou o furto tanto à sua custa, como sabemos. O mesmo Deus o disse assim, referindo o muito que lhe custara a satisfação do furto e dos danos dele: “Quae non rapui, tunc exolvebam”. Vistes o corpo humano de que me vesti, sendo Deus; vistes o muito que padeci, vistes o sangue que derramei, vistes a morte a que fui condenado, entre ladrões. Pois, então, e com tudo isso, pagava o que não furtei. Adão foi o que furtou, e eu o que paguei: “Quae non rapui, tunc exolvebam”.
Repórter - O microfone está à sua disposição para um recado aos brasileiros. Que prece o senhor faz, além da prece da decifração do que o senhor escreveu?
Padre Vieira - Rei dos reis e Senhor dos senhores, que morrestes entre ladrões para pagar o furto do primeiro ladrão, e o primeiro a quem prometestes o Paraíso foi outro ladrão, para que os ladrões e os reis se salvem, ensinai com vosso exemplo, e inspirai com vossa graça a todos os reis, que, não elegendo, nem dissimulando, nem consentindo, nem aumentando ladrões, de tal maneira impeçam os furtos futuros, e façam restituir os passados, que em lugar de os ladrões os levarem consigo, como levam, ao inferno, levem eles consigo os ladrões ao Paraíso, como vós fizestes hoje: “Hodie mecum eris in Paradiso”.
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[1] Clarice Lispector (1920-1977): escritora nascida na Ucrânia. De família judaica, emigrou para o Brasil quando tinha apenas dois meses de idade. Começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade de Recife. Em 1944, publicou seu primeiro romance, Perto do coração selvagem. A literatura brasileira era nesta altura dominada por uma tendência essencialmente regionalista, com personagens contando a difícil realidade social do país na época. Lispector surpreendeu a crítica com seu romance, quer pela problemática de caráter existencial, completamente inovadora, quer pelo estilo solto elíptico, e fragmentário, reminiscente de James Joyce e Virginia Woolf, ainda mais revolucionário. Seu romance mais famoso embora menos característico quer temática quer estilísticamente, é A hora da estrela, o último publicado antes de sua morte. Neste livro a vida de Macabéa, uma nordestina criada no estado Alagoas e vai morar no Rio de Janeiro, e vai morar em uma pensão, tendo sua vida descrita por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M. Sobre Clarice Lispector, a IHU On-Line 228 realizou uma edição especial, intitulada Clarice Lispector. Uma pomba na busca eterna pelo ninho, de 16-7-2007. O material está disponível na nossa página eletrônica (www.unisinos.br/ihu) (Nota da IHU On-Line)
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[2] André de Barros: escreveu a primeira biografia de Antônio Vieira, em 1746, intitulada Vida do apostólico Padre Antônio Vieira da Companhia de Jesus. (Nota da IHU On-Line)
[2] André de Barros: escreveu a primeira biografia de Antônio Vieira, em 1746, intitulada Vida do apostólico Padre Antônio Vieira da Companhia de Jesus. (Nota da IHU On-Line)
[3] Sêneca (4 a.C. – 65d.C.): estadista, escritor e filósofo estóico romano. De suas obras, restam 12 ensaios filosóficos, 124 cartas, um ensaio meteorológico, uma sátira e nove tragédias. Suas tragédias têm por tema assuntos explorados por dramaturgos gregos, mas são melodramas intensos e violentos, fixando-se na crença estóica de que a catástrofe é resultado da destruição da razão pela paixão. Essas peças influenciaram bastante a tragédia na Itália, na França e na Inglaterra elisabetana. Sua filosofia moral, inspirada na doutrina estóica, está expressa nos diálogos, tratados e cartas, Epístolas morais a Lucílio, que escreveu. As tragédias Medéia, As troianas, Agamenon e Fedra são, geralmente, atribuídas a Sêneca.(Nota do IHU On-Line)
[4] São Basílio Magno (330 – 379): fundador da Ordem dos Basilianos. Estudou filosofia, astronomia, geometria, medicina e atuou como professor. Tornou-se sacerdote e em 370 d.C. tornou-se bispo. (Nota da IHU On-Line)
[5] Diógenes (413-323): filósofo grego e um dos maiores representantes do cinismo. (Nota da IHU On-Line)
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